Melodias que enchem a alma

30 dezembro 2006

Reveillon...



Tic... tac... tic... tac...
O relógio não pára!
O champanhe fresquinho
Aguarda...
Doze passas!
Doze desejos!
Doze badaladas!
Um brinde...

Feliz 2007!!!!

27 dezembro 2006

3...2...1...




Ao vigésimo sétimo dia
Do ultimo mês do ano
Acordei tranquila
Feliz com aquilo que tenho

Nem rico... nem pobre...
Não invejo ninguém
Sou feliz com a sorte
E o amor de alguém!

Metade da vida já passou
Quase nem dei por isso...
A cada ano que findou
Um novo... lhe deu sumiço!

Não sei se ainda terei
Tempo de ver o que ainda não vi
Mas uma coisa eu sei
O ano foi bom... e sei que o vivi!

26 dezembro 2006



Meia noite em ponto!
Chegou a hora...
Um a um
Vão deixando um lugar vazio
A meus pés...
Foram a minha companhia
Ao longo de semanas
Agora...
Apenas eu... só eu...
Sinto-me tão só...!

23 dezembro 2006

Porque é Natal...


Hoje... apenas o som da música!

21 dezembro 2006

O Inverno voltou... e o lobo uivou...

A noite cai
A lua chega
E o frio...!

Ao longe
Ouvem-se uivos...

Um lobo que chora
Talvez solitário...
Na noite fria

O Inverno voltou
Cheio de bravura!

E lá fora
Ao longe...

O lobo uivou
À lua...

E a noite...
Está tão fria...!

19 dezembro 2006

Presente da lua...


Descalça... pela rua
Num tempo perdido
... no próprio tempo
Os pés na neve fria
Despidos de sapatos
... que não tinha
Espelhado no rosto
... o triste desalento!
A menina do campo
Herdeira na pobreza
... da sorte que tinha
A barriga quase vazia
... do pão que não havia!
Ofereceu lágrimas á lua
Numa noite de pranto
Que... emocionada
Se encheu de brilho
Para lhe aliviar a tristeza
Cobriu-a com o seu manto
Um manto feito de luz...
E lhe iluminou o caminho
Foi um presente da lua
Naquela noite fria
Afinal... era a noite de natal...!

17 dezembro 2006



Se hoje sou quem sou
É porque tu me ensinaste a ser!
Se não fosse o teu carinho
O teu amor... o teu querer...
Não saberia ser quem sou
Não teria encontrado o meu caminho
Não saberia olhar com olhos de ver!
A vida cheia de cor
O mundo ferido de dor
O verdadeiro sentido do amor
A pobreza das almas sem nenhum valor
Sou o fruto do teu saber
A tua maior riqueza até morrer!
Agradeço-te pois
Mesmo não te podendo dizer...

14 dezembro 2006

Um dia

Ele disse que vinha

E ela acreditou!

Um dia

Ele disse que vinha

E ela esperou…

Um dia

Naquela despedida

Perguntou-lhe se voltaria

Ele disse que sim

Mas sabia que não!

E ela acreditou…

Um dia

Num fugaz encontro

Ele disse que vinha

Mas não voltou!

E ela… acreditou na mentira…

Pobre alma ingénua

Cega de paixão

Um dia

Ele disse que vinha

E ela acreditou

E esperou…

E o tempo passou!


Dedicado a todas aquelas mulheres que, em nome do Amor, abdicaram da sua própria vida, tornando-a num deserto de espera.

10 dezembro 2006



A caminho do nada
Onde o tempo parou
A vida cansada
Para ali se mudou
Desfez-se de tudo
Nada levou...
Diz quem viu!
Nem riquezas
Nem certezas
Nem grandezas
Nem fraquezas
Virou costas ao mundo
Nua partiu
Nua chegou
A vida cansada
Por ali se quedou
E... descansou!

08 dezembro 2006


Dezembro esquecido
De um ano qualquer
De um século perdido
Num pensamento de mulher
Que sonha o impossível
E vive o que não quer
Dia após dia...!
Restando-lhe apenas
As asas do sonho
Que voando
A levam
Até onde quiser...
Pode ser em Dezembro
Dezembro esquecido
De um ano qualquer
De um século perdido
Num sonho de mulher...

05 dezembro 2006



A outra face da loucura
Nem sempre se adivinha
Há coisas... que só de pensar...
Se algum dia a recordação de mim
Te fizer alguma companhia
Não te iludas...
São apenas palavras… nas trevas…
Onde um estranho amor
Não passou de uma fantasia
Emprestei-te o meu corpo
E nele te perdeste em delírio
Onde eu fui... até rainha...
No meu trono real
E tu... o meu escravo serviçal
Depois...
Depois vieram os silêncios
As palavras que não havia
O abismo que nos separou!
E tu... de cara pintada
Até sorrias... e encantavas...
E outras vítimas se prenderam
Na tua teia de sedução obscura
E fingias o ser que não eras
Nunca foste...
E nunca serás!
Mas és poderoso
Na tua eterna loucura

Poema feito de grãos de areia...
Que apanhaste e me ofereceste...
Só os colei, para fazerem algum sentido!
Obrigada
Juvelina!

02 dezembro 2006

Páginas...
Páginas que folheio
Daquele livro ali
Aquele...
O tal que nunca escrevi!
Em cada folha que passo
Quedo-me nas imagens
Recordo cada momento
Cada alegria...
Cada fracasso...
É um livro sem letras
Porque não as escrevi
As imagens...
As imagens falam por si!
São páginas
Páginas da vida que não vivi...
Fecho o livro
Guardo-o numa das gavetas
Do velho móvel empoeirado
Ao pé dos sonhos
Que um dia
Me povoaram o pensamento
E que agora... jazem ali...