Melodias que enchem a alma

30 janeiro 2007

A verdade da mentira...

Essa mentira que acalentas até hoje

As coisas que não fazes…

As que fazes escondido…

As que te dizem para fazer…

As que não te agrada fazer…

Mas que fazes... porque parece bem!

Essa vida de mentira...

E agora que a verdade subiu à tona

Não... não chores!

Ergue a cabeça e segue em frente

Por mais que te custe... !

Os teus amigos não te abandonarão

É a tua vida... és tu!




27 janeiro 2007

correntes...

As correntes que te prendem
E não te soltam...
São as mesmas que me prendem também!
Dois mundos
Duas almas
Um encontro em silêncio
Uma vida...
... presa a outras vidas!

24 janeiro 2007

Memórias do tempo e do vento...




Memórias
Do tempo
Que passa
Escritas
Nos ecos
Do vento
Que passa

Memórias
Do tempo
Que volta
Renascidas
Nas folhas
Amarelecidas
P'lo tempo
Que passa

Memórias
Do tempo
Perdido
Algures
No infinito
P'lo vento
Que passa

Memórias
Do tempo
Que fica
Gravado
Nas folhas
Soltas
Espalhadas
P'lo vento
Que passa

Memórias
Do tempo
Que vem
Depois
Do tempo
Que passa

Poema já anteriormente publicado num outro espaço também meu (ecos)

22 janeiro 2007

Sirvo-te deste vinho
Meu amor
Para a tua sede saciar

Nos teus lábios
O sabor
Quero também provar

Contigo partilho
O vinho
O sabor
O amor

Anda...
Apetece-me dançar!
...

21 janeiro 2007

Sem tempo...

Se pudesses manipular o tempo
Voltarias atrás... no tempo...
Arrependes-te de algo?
Pois... bem me parecia...
É tarde...
Já não tens tempo!
O tempo trocou-te as voltas
Perdeste-te no tempo...
Apetece-te gritar?
Grita!!
Ainda estás a tempo... de gritar!
Não deste valor ao tempo...
E o tempo foi cruel
Sentes o amargo na tua boca?
Pois sentes... é como o fel!
Paciência... já não há tempo...!

18 janeiro 2007

Desabafos

Para quê julgar
Se não consegues fazer melhor?
Para quê falar
Se no fim fazes pior?
Estou na incerteza
Deste pensamento incerto
Vejo só pobreza
E vejo-a bem perto.
Pessoas que falam
Mas não fazem nada.
Miúdos que se exaltam
E a coisa fica complicada.
Digo sempre o que me vem à cabeça
Não queres compreender.
Eu faço com que aconteça
E posso dizer.
A verdade, na rua, por vezes
Não é emitida
E a amizade pura não é correspondida.
Objectivos de vida
Ficam por fazer
Sonhos lindos
Começam-se a desvanecer.
As pessoas parecem
Não querer compreender
Que a paz no mundo
É precisa para viver
Mas por enquanto não passa de ilusão;
O ódio e a guerra permanecerão
Até que haja uma revolução.
Sem armas na mão
Defenderemos o nosso Brasão.
Agora vou vivendo
Entre sonhos e desilusão
E vejo o tempo a escapar...
Cada segundo eu abraço
E não quero acordar.
Por isso...
Podes sonhar... não te vou julgar.
Contento-me com desabafar.


Poema feito por um jovem de 15 anos, e entregue à sua professora de Português, no fim da mesma aula, em que foi lançado o desafio à turma inteira(era para ser feito como trabalho de casa)... Um jovem que apenas se contenta com desabafar, passando ao lado do seu inegável talento!

16 janeiro 2007

Ainda que...

Ainda que os dias frios me gelem as pontas dos dedos
Ainda que haja quem insista em me ofender e magoar
Ainda que ás vezes me encare no espelho e não me reconheça
Ainda que não tenha feito tudo o que um dia quis
Ainda que as noites me pareçam longas de mais...!
Ainda que a distancia me aprisione a vontade
Ainda que as dúvidas me condicionem os impulsos
Ainda que... mesmo assim... sorrio à vida! ... sinto-me feliz!

14 janeiro 2007

Inverno da vida...


A tua face não mente!
Os anos passaram...
Os sonhos perderam-se...
A vida... acho que te enganou...!
Parece que foi ontem... a primavera...
E já passou o Verão... e o Outono também!
Agora... é um infinito Inverno!
Os amigos... onde estão os teus amigos?
Por cada um... o sino tocou!
É uma lembrança que te entristece!
Vives no presente...
Mas recordas o passado!
O que para trás ficou... as histórias de antigamente...
Lembranças que guardas
Tesouros que te enriquecem... a alma...
E o Inverno... frio...
Esse permanece...!

12 janeiro 2007


As saudades que eu tenho de ti...!
Cresceste
O teu mundo alargou-se
Entraste e fechaste a porta
E eu
Aqui... do lado de fora!

10 janeiro 2007

Neste deserto inóspito
Outrora verde e fértil
Onde sementes de bonança
Lançadas foram... em vão!
Venenosos bagos
Espalhados no chão
Produziram ódios
Queimaram a terra
Tornando-a estéril
Foi uma loucura
Foi um engano
Semear esperança
Para colher desilusão!
Mas a terra é vida
Talvez se regenere
E outras sementes
Lançadas serão
Talvez um dia...

09 janeiro 2007

Felina...



É mulher
É felina
Sabe bem o que quer
Embora pareça uma menina
Ágil e bela
Mas parece tão frágil...
Pura ilusão
Ou não fosse ela
Uma grande e forte felina!

06 janeiro 2007

Vazios...


O vazio do horizonte
No vazio da alma
De sonhos vazios...
O vazio do tempo
O vazio das palavras
O vazio do pensamento...
O olhar vazio
Perdido no lamento
De um lugar vazio...
Um vazio dormente
Tatuado na alma
De um corpo ausente...
Um copo vazio
No vazio da madrugada
Um lugar vazio
Mesmo aqui... ao meu lado
O vazio de ti!

04 janeiro 2007

O teu mundo perfeito...


Olha em teu redor...
O que vês?
Só o pouco que sobrou de ti!
Que é feito da tua popularidade?
Onde estão os teus amigos?
Aqueles que se riam contigo
Ás custas de outros...
Um a um
Dizimaste-os todos
Quando te mostraste
Tal como és!
Olha bem em teu redor
A maldade...
Tua aliada perfeita!
A solidão...
Tua fiel companheira!
A frustração...
Tua fogueira que te queima!

03 janeiro 2007

Secretamente...



Quando se ama alguém
E o mundo não pode saber
Até mesmo esse alguém
É uma tortura... um sofrer!
Mas o amor é assim mesmo...
Ama, quando tem que amar!
Sofre, quando tem que sofrer!
No meio...
Fica apenas a resignação
A emoção de o viver... ou não!
A certeza do entardecer!
O amor, é um querer e não ter...
É um ter e não saber...
Ou simplesmente
Um não querer!

01 janeiro 2007



Um sorriso
Um gesto
Uma palavra
Um mimo
Um instante de ternura...
Há tantas coisas
Coisas simples...
Que nos fazem felizes!