Inverno da vida...
A tua face não mente!
Os anos passaram...
Os sonhos perderam-se...
A vida... acho que te enganou...!
Parece que foi ontem... a primavera...
E já passou o Verão... e o Outono também!
Agora... é um infinito Inverno!
Os amigos... onde estão os teus amigos?
Por cada um... o sino tocou!
É uma lembrança que te entristece!
Vives no presente...
Mas recordas o passado!
O que para trás ficou... as histórias de antigamente...
Lembranças que guardas
Tesouros que te enriquecem... a alma...
E o Inverno... frio...
Esse permanece...!
22 comentários:
Belo poema, gostei mesmo muito, com a sua melancolia propria da eterna saudade.
A velhice não é só isso. Gostei nomeadamente, da metáfora do "sino" a tocar como chamamento dos amigos. O sino não deixa de conferir um sentido divino.Afinal é o sino que na torre da igreja a todos chama. Beijos
a vida é assim...um sopro que passa!
Ines de Castro
A vida pode ter sido tudo,pode não ter sido nada,mas quando esse "sino" tocar!
Seremos só mais um...para quem nunca nos conheceu de verdade, mas seremos sempre tudo para aqueles que nos conheceram nesta longa caminhada...chamada vida!
Sony bj Cleo
O Inverno da vida é triste mas, quem sabe, para alguns o Inverno pode ser menos rigoroso! Vamos pedir para que cada vez sejam mais !
O inverno permanece mas pode ser alimentado pela primavera de quem o rodeia... o sorriso deles será brilhante, como as águas dos lagos a reflectir o sol, quando observam o sorriso, o carinho e a atenção de quem mais amam...
Muito obrigada pela visita.
Um beijinho de luz serena.
Querida Cléo,
Chega doer a alma diante da beleza dos seus versos.
O inverno dizem alguns ser uma estação triste, mas é a estação em que se pode olhar para trás e dizer eu fiz, eu sou, eu plantei, colhi, vivi, absorvi.
Dilacerante seu poema,
Beijos na alma,
Da amiga,
Dani.
E agora continuava " Com a conta PPR do BES na tua velhice é verão o ano todo, quem sabe, sabe, e o Asdrúbal Estrilhofontes sabe "
LOLOLOLOLOLOL
Beijinho e boa semana!
As recordações dão-nos vida e protegem-nos o coração do frio do inverno que se instala.
Beijito.
Passaram 80 anos de um post para o outro! Inventaste a máquina do tempo Cleo?? :)
Um beijinho muito grandeeeeeee
É tão bom ter memorias... ter um passado... inverno também nos enriquece o espirito, emociona-nos e inspira-nos..quase uma conspiração.
se lá chegar quero olhar pra tras e ver muita vida.
Beijos (refrescantes)
R.
deve-se tratar com cuidado daquele agasalho que um dia no passado conseguimos para nós, porque é inevitável que o nosso caminho passe ao lado desse inverno!
e assim vamos aguardando bem aconchegados que o sino toque por nós...
Penso que a pouco e pouco a todos nós acontece o mesmo...
Lindo amiga! O Inverno da vida tem tanto de amargo como de belo. Deve ser bom olhar para trás e ver o que construiu. E para que o nosso Inverno seja bom, é bom aproveitar todas as outras estações por onde passamos.
Beijinhos
A Primavera e o Verão passa depressa; o Outono e o Inverno, tanto tempo, os minutos parecem horas e os dias parecem anos.
É deveras preemente aquilo que tu escreves.
Mas custa sentir, quando o destino nos rouba aquilo que não tivemos, mas que passou.
Que sejas feliz, que a semana seja bela aos teus olhos.
Bjnhs
ZezinhoMota
zezinhodamota@gmail.com
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Lembranças mágicas numa caixinha de tesouros!*
Cada vez mais gosto de ler o que escreves...é lindo.
Um beijo.
Saudações
É... a vida passa depresssa, depressa demais. Cabe a nós viver intensamente cada dia, como se fosse o último!
Abraços
E este "Inverno" da vida pode e deve ser colorido...
Está nas nossas mãos dar-lhe o brilho do Sol de verão.
Beijo
Magnífico... Este foi mais um poema absolutamente arrebatador... é uma realidade a que não podemos fugir a não ser que tornemos mais curta a nossa passagem por cá, e no entanto tentamos sempre inconscientemente passar ao lado desta questão.
Gostei imenso do poema e da forma como o apresentaste...
Beijos
Bem verdadeiro...
Beijokas Mágicas*
Olá menina das borboletas!
Cada ruga uma lição de vida...traços de sabedoria de uma vida inteira ainda com tanto por viver, não fosse o corpo a definhar...
Até outra magia
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