Melodias que enchem a alma

24 abril 2007

Impulsos meus...





Meus amigos A vida é feita de muitas coisas... até de mudanças... Não quero que pensem que vos abandonei. Não, nada disso! Se virem bem... estive sempre por perto... Sou uma pessoa impulsiva por natureza... Os impulsos ditam muitas das minhas decisões.
Ora vejam AQUI

Espero lá por todos os que me queiram continuar a visitar, será um enorme prazer ter-vos a todos por perto!

14 abril 2007

Stand by...


Amigos e amigas virtuais e não só... venho apenas dizer que me encontro em stand by por tempo indeterminado.
Agradeço a todos o carinho com que sempre me presentearam.
Um beijinho soprado para todos!

13 abril 2007

Dá-me um abraço...

Há momentos...
Em que um abraço...
Vale muito... muito mais...
Mais do que qualquer fortuna!
Porque a verdadeira riqueza
Está na simplicidade de um abraço
Naquele momento...
... em que a alma mais precisa!

11 abril 2007

Talvez um dia não haja amahã...

Todos sabemos que não somos eternos
Mas passamos a vida
A adiar a vida
Amanhã faço...
Amanhã digo...
Amanhã vou...
Mas virá um dia
... em que não haverá amanhã...
E as palavras acabam por morrer cá dentro...
E afinal...
É tão simples dizer...

... gosto de ti!
Poderá haver um dia
Aquele dia em que...
Acordamos e já é tarde
Acabou-se o tempo...
A morte não esperou...
E o que era tão simples
De fazer...
Ficou por dizer!

10 abril 2007

E tudo o vento levou...



E tudo o vento levou...
A arrogância terminou
E quem alto subiu
Do seu trono caiu
Do que pensava ser
Apenas ficou o dever
E já ninguém lhes poderá valer...
Esse tempo acabou
E nada significou
Foram tempos de glórias
De almas maldosas
Impiedosas
Prepotentes
Prevaricadoras
Que guerras instigaram
Que injustiças fabricaram
Que roubos engendraram
Que revoltas geraram
... ao longo de tanto tempo!
No fim...
Esfumaram-se como o vento
Nada... nada sobrou!
E tudo o vento levou...

06 abril 2007

À tua espera...



Rendida ao abandono do tempo
Espero pela tua chegada
Não demores...

Enquanto não chegas
Relembro o teu sorriso
O teu toque
A tua voz...

Espreito pela janela
Ainda não te avisto
Sinto-te perto...

Só os uivos do vento
E o barulho da chuva
Mesmo sem lua
A noite perfeita...

Este aroma no ar
É do teu perfume
Os passos na escada
Só mais um segundo...

Em breve serei tua
Como lenha no lume
No nosso mundo
Na nossa fogueira...

Poema já anteriormente publicado aqui

04 abril 2007

Ao cair da máscara...



A máscara cai...
Fica apenas a desilusão
A tristeza por termos acreditado
Que alguém podia ser diferente...
E nos oferecesse a felicidade
Mas... não existem milagres!
Nem príncipes
Nem princesas
Nem felicidades plenas
E naquele momento
De tristeza
De decepção
Existe apenas o nada...
E porque se sofre
Por quem menos vale a pena...
Ficamos tristes
Com quem nunca mereceu este nó na garganta
Ficamos tristes
Por termos acreditado...
Depois da desilusão vem a raiva
Por termos sido ingénuos ou inocentes...
Depois da raiva virá a saudade...
E chegará um momento
Depois da saudade
Em que não virá mais nada
E pensar
Que tudo podia ser tão fácil...
... tão sem fingimento!

02 abril 2007

Metade...



Que a força do medo que tenho... não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito... mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza.
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, ainda que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece... e nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas... como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que eu ouço... mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço!
Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Que o espelho reflicta em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância. Porque metade de mim é a lembrança do que fui... mas a outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo... mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba... e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer!
Porque metade de mim é a plateia... a outra metade, a canção.E que a minha loucura seja perdoada...
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.



Metade
Por Oswaldo Montenegro